Usprigozus Clube TT de Vilarandelo
2002
152
Rua D. Amélia Castelo nº120, 5430-659 Vilarandelo
Há histórias que fazem a história, esta é uma delas. É uma história bem simples mas carregada de emoções, amizade, simplicidade e com muito trabalho à mistura.
Há alguns anos atrás o Cindo foi comprar válvulas para uma bicicleta, ao chegar à loja estavam expostas duas moto quatro Suzuki 160, o vendedor e amigo do mesmo logo tratou de lhe dar a volta à cabeça, passado cerca de duas horas lá sai o Cindo da loja sem as válvulas para a bicicleta mas todo contente com a compra de uma moto quatro amarelinha novinha em folha.
Como não podia deixar de ser, toca a despachar a mota para Vilarandelo e começar a dar as primeiras voltas pelos montes, como andar sozinho não dava o gozo e o rapaz perdia-se muito por não conhecer ainda bem o terreno que pisava, tratou de dar a volta à cabeça do seu amigo Bino para também ele comprar uma “montada” igual á sua. Diga-se que até foi tarefa fácil, pois passado uma semana lá foram os dois a Braga buscar o “animal”.
Decorria o final do dia trinta e um de Outubro de 2001 e depois de um dia de trabalho lá foram os dois desgraçados para Braga numa viatura com espaço suficiente para trazer a possível compra, digo possível uma vez que nem um nem o outro ainda tinham visto a mota.
Foi amor à primeira vista, até tinha grades e todos os extras de fábrica, resultado lá ficou o antigo dono a pé com um cheque na mão e a “bichinha” carregada na carrinha a caminho de Vilarandelo.
Dia seguinte de manhã, dia das primeiras voltas, os caminhos da freguesia foram percorridos palmo a palmo acompanhados pelo ronronar das “montadas”, extasiados com o desenrolar da coisa começaram a fazer planos para a próxima saída que seria daí a dois dias. À hora marcada lá estavam os dois no cruzeiro á espera dos amigos entretanto convidados para irem todos juntos andar de mota.
Apareceram todos, o Beto, o Bife, o Chico da Estela, o Estuque e o Escurinho (perdoem-me se me esqueci de alguém!!!), apareceram todos e apareceu de tudo, motas, motorizadas, aceleras e até uma Casal cor de ferrugem do Ti Vitorino por lá andou. Os passeios aos domingos de manhã foram-se tornando uma constante, e o grupo foi crescendo e as “montadas” mais velhas e menos apropriadas postas de lado e substituídas por “puros sangues” com “ferraduras” apropriadas ao terreno que teriam de pisar.
Chegou o Carnaval de 2002 e o grupo que se juntava para andar de mota decidiu participar, criou-se a ideia, construiu-se um carro para o desfile, as fardas apropriadas mas faltava um nome para grupo. Entra então em cena o Albino Milheiro agora de alcunha “O Padrinho”, que cada vez que vinha a Vilarandelo e via o Cindo ou o Bino dizia sempre “ vem aí o perigoso” e se via o Cindo e o Bino dizia “cuidado que estes dois são perigosos”, daí chegou-se facilmente ao nome “USPRIGOZUS”.
Hoje já com muitos anos comemorados, a este pequeno grupo foram-se juntando pessoas vindas de todo o concelho de Valpaços e mesmo gente de fora deste dando origem á associação que todos nós conhecemos.
Usprigozus, além de organizarem um dos maiores eventos do todo o terreno da região norte do país, estão também envolvidos em diversas actividades de Vilarandelo, dando o seu melhor e contribuindo para dar a conhecer a nossa Vila.
A todos USPRIGOZUS e Vilarandelenses um bem-haja.
CÓDIGO DE CONDUTA DO TODO-O-TERRENO
Na Defesa ecológica do meio ambiente
1° – Praticar o Todo-o-Terreno de uma forma responsável e amiga da natureza e do ambiente.
2° – Não circular em locais onde a prática do TT seja prejudicial, designadamente em zonas protegidas (excepto se previamente autorizado de forma expressa), dunas, praias e áreas cultivadas. No respeito pela propriedade e vias de circulação
3° – Respeitar a propriedade privada só nela circulando após prévia autorização.
4° – Circular nos caminhos ou trilhos existentes, respeitando o seu estado de conservação. Pelo respeito e solidariedade para com o homem e a sociedade
5° – Respeitar os códigos e regulamentos de circulação, assim como os usos e costumes das regiões visitadas.
6° – Prestar ajuda, quando solicitada aos outros praticantes da modalidade.
7° – Considerar-se disponível para colaborar com as autoridades e com a sociedade civil genericamente, em situações de desastre, calamidade ou catástrofe.
8° – Circular com o veiculo em adequadas condições técnicas, adoptando sempre uma marcha reduzida. Da conduta pessoal e cívica na prática do TT
9° – Praticar o TT preferencialmente em grupo, respeitando as instruções dos organizadores dos passeios. Se a prática for individual, defender e cumprir os princípios declarados neste código.
10° – Não deixar marcas da presença ou passagem, adoptando uma adequada conduta cívica. Santa Maria da Feira, Euro parque, e Assembleia Geral da FPTT, aprovado por unanimidade depois de revisto e reapreciado, em 7 de Outubro de 2005
Vem fazer parte do Grupo Usprigozus. Inscrição online via formulário.